domingo, 4 de setembro de 2011



Hoje é domingo, nada muito diferente do Brasil, aquele tédio que todos passam aí, nós passamos aqui também. Mas pra falar de tédio não precisa de texto, por isso, não vou comentar nada de hoje, e sim, de ontem.
Ontem eu fui para Bremen. Uma cidade bonita, grande e movimentada. A diversidade nas coisas aqui são impressionantes. A minha cidade tem alguma coisa diferente de todas as outras que já conheci, e todas têm um diferencial que se torna um ponto de referência depois e dando saudades. Ao andar pelas ruas da cidade, eu me sentia em vários países ao mesmo tempo. Não sei explicar porque, mas talvez uma das respostas seja que eu nunca fui para nenhum outro, então o que eu imagino de cada país, não passa de simples imaginações e conclusões que obtive por meio de filmes, notícias, conversas, fotos.
Andando pelas ruas encontrei várias estátuas e uma delas me chamou mais atenção. Ela representa as classes feudais dá época medieval. A época do feudalismo. A história é o seguinte:


 Nesta história, um burro, um cão, um gato e um galo, maltratados pelos seus donos, abandonam-nos e decidem ir para Bremen, uma cidade onde conhecerão a liberdade. No caminho para Bremen, vêem luz numa casa; espreitam dentro e vêem quatro ladrões desfrutando do produto de seu roubo. Apoiados nas costas uns dos outros, decidem cantar, na esperança de serem alimentados. A sua 'música' tem um efeito inesperado: os homens fogem, não sabendo a origem de tão estranho som. Os animais tomam posse da casa, comem uma boa refeição, e deitam-se para dormir.


Durante a noite, os ladrões regressam e um deles entra na casa para investigar. Ao ver os olhos do gato brilhando no escuro, pensa que sejam brasas e inclina-se para acender a sua vela. Numa rápida sucessão de acontecimentos, o gato arranha-lhe a cara, o burro dá-lhe um coice, o cão morde-lhe e o galo afugenta-o porta fora, cacarejando. O homem diz aos seus companheiros que foi atacado por monstros: uma bruxa horrível que o arranhou com as suas enormes unhas (o gato), um gigante que lhe deu uma paulada (o burro), e pior de tudo - um juiz que gritou aos seus ouvidos "Peguem esse patife"(o galo). Os ladrões abandonam a casa às estranhas criaturas que dela se apossaram, onde os animais vivem felizes até ao final dos seus dias.







O dia rendeu muita coisa, mas não vou contar tudo. Já está um pouco tarde, preciso dormir e não existe maneira certa de expressar com exatidão o que eu vivi nesse dia. Como eu já disse, é muita informção pra expressar em apenas linhas. Você precisa ver para entender do que é que estou falando. 

Nenhum comentário:

Postar um comentário